O Museu Nacional do Rio de Janeiro em parceria com o Centro Cultural Casa da Moeda abre ao público no dia 17 de janeiro de 2018 (quinta-feira) a primeira exposição após o incêndio de grandes proporções que destruiu mais de 90% de seu acervo em setembro de 2018.

Museu Nacional do Rio de Janeiro: o que perdemos no incêndio
Descubra o que perdemos no incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Conheça a história e informações dos principais itens que queimaram no incêndio.

A exposição GRATUITA que estará aberta ao público até maio foi nominada de Quando nem tudo era Gelo - Novas descobertas no Continente Antártico e inclui em torno de 160 peças do projeto Paleoantar, que dedica-se a coleta e estudo de rochas e fósseis da Antártida.

Oito das peças que estarão à exposição foram resgatadas dos escombros do Museu Nacional, sendo um dos itens mais importantes um fóssil de pterossauro, réptil voador que teve seu primeiro registro no continente gelado durante o período Cretáceo.

Estarão ainda expostos fósseis de baleias, lagostas, répteis, pinha e samambaias, todos encontrados no continente antártico, dispostos em duas salas.

A primeira sala apresenta as condições em que trabalhou a equipe de pesquisa e as condições atuais do local onde a pesquisa foi realizada. A segunda sala apresenta como era o local há 90 milhões de anos atrás, uma verdadeira viagem no tempo.

O circuito da exposição também busca proporcionar ao visitante uma imersão no trabalho dos paleontólogos, apresentando ferramentas utilizadas por eles além de explicações de como se locomovem e se abrigam na inóspita Antártica.

Parafraseando o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, essa exposição, montada quatro meses depois do incêndio, "demonstra que o museu segue vivo e continua cumprindo a sua função".

Cabe agora, todos nós que choramos e lamentamos a história natural sendo apagada pelas chamas do fatídico domingo de 02 de setembro de 2018, irmos na exposição e influenciarmos uma nova geração para a valorização da cultura, arte e história.

Local da exposição:

Centro Cultural Museu Casa da Moeda do Brasil
🌎 Praça da República, 26 – Centro – Rio de Janeiro-RJ
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Fotos da exposição

Fósseis encontrados em pesquisas na Antártica, na exposição 'Quando Nem Tudo era Gelo', organizada pelo Museu Nacional e exposta no Centro Cultural Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. Foto de Fernando Frazão da Agência Brasil em 16/01/2019

Peixes da Antártica na exposição 'Quando Nem Tudo era Gelo', organizada pelo Museu Nacional e exposta no Centro Cultural Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. Foto de Fernando Frazão da Agência Brasil em 16/01/2019
Fóssil de uma pinha encontrada na Antártica vai para exposição 'Quando Nem Tudo era Gelo', organizada pelo Museu Nacional e exposta no Centro Cultural Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. Foto de Fernando Frazão da Agência Brasil em 16/01/2019

Fóssil de osso de pterossauro encontrado e tronco de pesquisas da Antártica na exposição 'Quando Nem Tudo era Gelo', organizada pelo Museu Nacional e exposta no Centro Cultural Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. Foto de Fernando Frazão da Agência Brasil em 16/01/2019

Representação de tubarão na exposição 'Quando Nem Tudo era Gelo', organizada pelo Museu Nacional e exposta no Centro Cultural Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. Foto de Fernando Frazão da Agência Brasil em 16/01/2019

Representação de mosassauro, lagarto marinho do período Cretáceo na exposição 'Quando Nem Tudo era Gelo', organizada pelo Museu Nacional e exposta no Centro Cultural Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. . Foto de Fernando Frazão da Agência Brasil em 16/01/2019

Equipamentos de pesquisas da Antártica na exposição 'Quando Nem Tudo era Gelo', organizada pelo Museu Nacional e exposta no Centro Cultural Casa da Moeda, no Rio de Janeiro. Foto de Fernando Frazão da Agência Brasil em 16/01/2019

Agradecemos ao amigo Paulo Ricardo da Casa da Moeda do Brasil por nos informar com antecedência sobre a exposição.