Em 23 de agosto de 1922 nasceu no Rio de Janeiro Maria Antonieta Portocarrero Thedim, mais conhecida como Tônia Carrero, uma atriz brasileira.
Com grande destaque em suas atuações no teatro, televisão e cinema e com uma beleza marcante, a atriz fez muito sucesso atuando entre os anos de 1947 e 2008, sendo seu último trabalho no filme "Chega de Saudade".
Sua última novela foi em "Senhora do Destino" como Madame Berthe Legrand.
Tônia morreu em 3 de março de 2018, vítima de uma parada cardíaca enquanto realizava um procedimento cirúrgico para tratar de uma úlcera no osso sacro. Seus últimos anos de vida foram marcados pela hidrocefalia oculta, que a impedia de falar e de se locomover.
Na numismática
Tônia Carrero serviu de inspiração, dada a sua beleza marcante, à nova efígie da República Brasileira. Considerada por muitos a efígie mais bonita de todos os tempos.
Benedicto Ribeiro (sigla: BR) teria usado o perfil da atriz, dada a sua profunda admiração por ela, para abrir os cunhos das séries de moedas de Cruzeiro que viriam a circular nos anos 60/70.
Foi o numismata Emerson Pippi quem fez a descoberta de que Tônia Carrero foi a modelo que inspirou a efígie da República nas moedas dos anos 60 e 70.
Enquanto ele entrevistava a artista plástica Glória Dias, que trabalha com o time de designers da Casa da Moeda do Brasil, para obter informações sobre a moeda de 1 real conhecida pela alcunha de "Real Balsemão" ou "Bromélia do Balsemão", ele fez a seguinte pergunta:
E a efígie da República? Ela já havia sido usada em moedas dos anos 1970. Qual o motivo de usá-la novamente?
Essa efígie era unanimidade entre todos os artistas da época como a mais bela de todas. A obra é do gravador numismata Mestre Benedicto Ribeiro, admirado por toda equipe. O perfil que inspirou ele foi o da jovem e belíssima atriz Tonia Carrero.
Tal fato nunca foi divulgado de maneira oficial pela Casa da Moeda do Brasil, porém a própria atriz confirmou os fatos posteriormente para o Jornal Folha e a Revista Isto É Gente.